O que é Menopausa?
A Menopausa se inicia com a ausência de menstruação definitiva após 12 meses consecutivos, sem outras causas biológicas ou fisiológicas. Essa fase da vida da mulher indica o fim definitivo da menstruação e da fertilidade. No Brasil, a idade média em que a menopausa ocorre é por volta dos 51 anos, embora possa variar entre os 45 e 55 anos.
O Que é Menopausa Precoce?
A menopausa precoce é uma condição na qual a menopausa ocorre antes dos 40 anos de idade.
Falaremos sobre diagnóstico e tratamento na próxima seção
Ressecamento da pele
Diminuição da *l!b!do*
Ganho de Peso
Esquecimento e Dificuldades de Concentração.
Dores nas Articulações e Músculos
Formigamentos e sensação de choque elétrico
Sintomas urinários (urgência e infecção)
Quais os sintomas da menopausa?
Os sintomas da menopausa podem começar anos antes da última menstruação devido às flutuações hormonais que ocorrem no climatério.
Irregularidades Menstruais
Ondas de Calor e Suores Noturnos
Alterações de Humor
Ansiedade e crises de pânico
Problemas de Sono
Ressecamento V@gin@l
Coceiras na pele
Cansaço/ quedas de energia
Ressecamento ocular
Vertigem/ Labirintopatia
Ombro congelado e capsulite adesiva
Palpitações cardíacas
Zumbidos nos ouvidos
Alterações no olfato e paladar
Prisão de ventre
Dor de cabeça
"A reposição com hormônios bioidênticos é a melhor forma de melhorar os sintomas, prevenir doenças e desacelerar o envelhecimento após a menopausa".
"Durante a perimenopausa, que ocorre 4 a 10 anos antes da menopausa, os sintomas já podem se manifestar."
Dra. Cristyane Bertoncello é formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) há 23 anos, possui Mestrado pela Universidade de Lisboa, especializações em Hormonologia, Nutrologia, e Medicina Integrativa. E está sempre em constante atualização para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes. Oferece uma abordagem integrativa para pacientes na menopausa, tratando-as de forma ética e segura.
Dra Cristyane Bertoncello
CRM /RJ: 71098-9
Nutrologia
Modulação Hormonal
Medicina Integrativa
Tem ampla experiência no tratamento integral de pacientes na Menopausa
Quais os riscos de fazer e de não fazer a Reposição Hormonal ?
A terapia de reposição hormonal (TRH) deve ser bem indicada para minimizar riscos, sendo essencial que um profissional conheça a paciente de forma detalhada. A TRH pode apresentar riscos sistêmicos, incluindo doença cardiovascular, câncer de mama em pacientes predispostas, tromboembolismo e câncer endometrial, entre outros. Esses riscos destacam a importância de uma avaliação criteriosa antes de iniciar o tratamento.
Não realizar a Reposição Hormonal também tem suas consequências:
Obesidade.
Osteoporose.
Perda de massa muscular (sarcopenia).
Risco de doenças mentais, como depressão.
Demências, como o Alzheimer.
Infecções urinárias.
Câncer de cólon.
Portanto, é fundamental que um médico preparado e predisposto a entender a saúde integral da paciente avalie e aconselhe a paciente.
Como é feita da Terapia de Reposição Hormonal?
A terapia de reposição hormonal (TRH) deve ser realizada com hormônios bioidênticos, que são hormônios idênticos aos naturais mas produzidos artificialmente, utilizando estrogênio associado à progesterona em pacientes com útero. Em pacientes histerectomizadas, a TRH pode ser feita sem progesterona. A associação de testosterona deve ser avaliada conforme a história clínica e exames complementares de cada paciente.
É importante ressaltar que, até o momento, não existem implantes hormonais ou "chips" seguros para a terapia de reposição hormonal (TRH).
Leia sobre outros tratamentos na próxima seção
"Hormônios bioidênticos são idênticos aos naturais. E a via de administração preferencial é a via transdérmica."
Como deve ser a dieta na menopausa?
Para lidar com as mudanças da menopausa e manter a saúde em dia, a deve ser cuidadosamente planejada e personalizada, levando em conta as necessidades individuais. Aqui estão alguns princípios que podem guiar essa alimentação:
Rica em proteínas
Controle de carboidratos, preferencialmente de baíxo indíce glicêmico
Fontes de gorduras insaturadas
Atenção aos micronutrientes
Outras medidas importantes:
Exercício físico: complemento indispensável.
Monitoramento periódico da composição corporal com bioimpedância para prevenção de doenças cardiometabólicas.
Suplementação para prevenir a sarcopenia (perda de massa muscular) e a osteoporose.
"A redução dos níveis de estrogênio contribui para o aumento da gordura corporal, especialmente na área abdominal."
Como o Diagnóstico para Menopausa é Feito?
O diagnóstico da menopausa é baseado principalmente na história clínica da paciente e na ausência de menstruação por 12 meses consecutivos. No entanto, para confirmar a transição para a menopausa, especialmente em casos de menopausa precoce ou sintomas atípicos, o médico pode solicitar alguns exames laboratoriais. Os principais exames incluem:
FSH (Hormônio Folículo-Estimulante).
Estradiol.
Progesterona.
DHEA (Dehidroepiandrosterona
TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide).
Quanto tempo dura o climatério?
O climatério é a fase de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva da mulher, que engloba a pré-menopausa, a menopausa em si e a pós-menopausa.
Perimenopausa (ou pré-menopausa): Esta fase pode começar entre 40 e 50 anos e pode durar de 4 a 10 anos. Durante esse período, os níveis hormonais começam a flutuar, e os ciclos menstruais podem se tornar irregulares.
Menopausa: A menopausa é o ponto em que a mulher não tem mais menstruações por 12 meses consecutivos, marcando o fim da fase reprodutiva.
Pós-menopausa: Esta fase dura o resto da vida da mulher após a menopausa.
Portanto, o climatério pode durar em média de 7 a 10 anos, mas a duração e a intensidade dos sintomas podem variar de uma mulher para outra.
Outros tratamentos para menopausa:
Para mulheres na menopausa que não realizam a TRH, os sintomas podem ser minimizados com medicações alopáticas, fitoterápicas , suplementação e mudanças de estilo de vida.
Independente de realizarem ou não a TRH, todas as pacientes devem ser acompanhadas para melhorar a composição corporal, mantendo percentuais de gordura corporal saudáveis.
Para prevenir e/ou controlar doenças cardiometabólicas como obesidade, diabetes, hipertensão, osteoporose (perda de massa óssea) e sarcopenia (perda de massa muscular), também é essencial o incentivo à prática regular de atividade física.
A suplementação com ômega 3, vitaminas D3, B12, K, C, E e cálcio, por exemplo, pode fazer toda diferença na qualidade de vida e longevidade dessas pacientes
Fitohormônios para menopausa.
Os fitohormônios, também conhecidos como fitoestrógenos, são compostos naturais encontrados em plantas que têm uma estrutura química semelhante ao estrogênio humano. Eles podem se ligar aos receptores de estrogênio no corpo, exercendo efeitos semelhantes, embora mais suaves, do que o estrogênio produzido pelo organismo.
Principais Tipos de Fitohormônios:
Isoflavonas: Encontradas em alimentos como soja, grão-de-bico e outras leguminosas tem propriedade fitoestrogênicas. Um exemplo de medicamento a base de Isoflavona para tratamento da menopausa é o *Soyfemme.
Cimicifuga racemosa ou Black cohosh, é uma planta nativa da América do Norte também contém fitoestrógeno. Um medicamento a base de Cimifuga racemosa é o *Aplause.
Amora (Morus nigra): usada popularmente, é comumente associada às duas primeiras em fórmulas para controle de sintomas.
Eficácia dos Fitohormônios:
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Climatério (SOBRAC) reconhecem o interesse crescente em terapias naturais, incluindo os fitohormônios, mas destacam alguns pontos importantes:
Evidências Científicas Limitadas: Embora existam estudos que sugerem benefícios dos fitohormônios, especialmente das isoflavonas de soja, a FEBRASGO e a SOBRAC enfatizam que as evidências ainda são limitadas e que os resultados podem não ser consistentes em todas as mulheres.
Segurança: Os fitohormônios são considerados seguros para a maioria das mulheres quando usados em quantidades alimentares, mas a FEBRASGO recomenda cautela no uso de suplementos de fitoestrógenos, especialmente em altas doses, devido à falta de estudos de longo prazo sobre os efeitos adversos. Mulheres com histórico de câncer de mama ou outras condições sensíveis ao estrogênio devem consultar um médico antes de usar fitohormônios.